Um tempo atrás, conversando com um amigo, ouvi algo que me fez parar e refletir: “Marcos, dá a impressão que muitos jovens estão indo a igreja por temor a Deus, suportam a liturgia e a mensagem por temor a Deus.”
Fiquei pensando, será que chegamos a este ponto, onde a mensagem não traz mudança e nem faz refletir, onde o louvor nos faz fechar os olhos para a nossa realidade ao invés de abri-los, onde os avisos são chatos, demorados e repetitivos.
Resumindo, será que tem gente que está toda semana na igreja como se fosse algo que tem que suportar ardorosamente, pois seria o mínimo a fazer depois de descobrir o que Jesus fez por ela?
Não precisa ser assim! E alguns retrógados já rebateriam falando “o culto é para Deus e não para o homem, é ele que deve gostar da liturgia”. Besteira!!!
A liturgia (Trabalho público em grego) é um ato cultural e humano para através dela, o crente ser inserido na realidade da sua salvação.
Se a cerimônia litúrgica deixou de cumprir este papel, não serve para nada, são ritos jogados no ar! “Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” Mt 15:9
Pensando desta forma é que, em meio a brincadeiras, lançamos a #Liturgia2ponto0 , onde vamos pensar um formato de liturgia que leve de forma eficaz a realidade do reino de Deus em cada pessoa que está cultuando.
Uma liturgia que impacte diretamente ao coração de um homem no século 21.
Gostaria de dar algumas idéias, que vou desenvolver em outros artigos. Mas quero lembrá-los que é um corte de alguém que trabalha com jovens, urbano, classe média, igreja histórica e que abraçou a pós-modernidade:
– Um culto compacto de 75 minutos, dando espaço e alimento para as pessoas continuarem no local por quanto tempo quiserem, aumentando a comunhão.
– Um culto com uma só linguagem e mensagem do começo ao fim.
– Um culto sem “partes”, onde louvor, bíblia, vídeos, cenário e mensagem se misturam em uma só mensagem.
– Uma mensagem que conte as histórias bíblicas com um ponto só.
– Um lugar que até o ambiente ajude o tema que está sendo abordado (cenário).
– Um culto com liberdade e interatividade sem ser invasivo.
– Um lugar onde possamos olhar uns para os outros e não só para o pastor e ministro de louvor.
– Uma liturgia onde possamos orar uns pelos outros.
– Uma leitura bíblica numa linguagem plenamente compreensível ao povo!
São só algumas observações para cada um começar a descobrir a #Liturgia2ponto0 adequada para a sua realidade e comunidade.
Gostaria que este tema fosse discutido entre os que pensam desta forma e que pudéssemos construir juntos uma #Liturgia2ponto0 mais relevante a nossa geração!
Por isso, vamos usar o hashtag #Liturgia2ponto0 no Twitter para escrever, colocar suas dicas e transformar a área de comentário deste post em um fórum de discussão.
Esse é um ponto que encomoda bastante, sempre a mesma coisa, sempre o mesmo ritual, sempre as mesmas programações, assim acabamos matando a palavra de Cristo e não passando uma verdade viva!#Liturgia2ponto0 – Maneiras diferentes de passar a palavra de Cristo, uma iniciativa excelente!
Botelho, eu sou líder e sei o q passo para bolar programações que interessem a galera…axo q o caminho é esse ae… é preciso contextualizar sem perder a essência da pregação da Palavra.Viva o Evangelho criativo!grande abraço…ps.: encontrei um cd de um cantor chamdo Edison Botelho, por acaso é da tua familia?
Penso muito nisso e estou disposto a repensar minhas convicções sobre culto, liturgia, etc. Sempre imaginei que o culto deveria ser um todo, e não partes, poderiam até ser momentos distintos mas sempre caminhando numa única direção. A mensagem, a música, as poesias deveriam ser inseridas ao contexto gradativamente gerando uma única idéia, e essa idéia seria o único ponto. Dessa forma é possível falar sobre ela, mesmo depois do "fim" da programação.Ando tentando com meu pessoal muito disso, é preciso aprimorar, tentar, errar, corrigir, buscar meios, buscar idéias, buscar na fonte eterna a inspiração para criar algo novo, e não porque precisa ser novo, porque a galera quer novidade, mas porque precisa ser relevante.Quero mergulhar fundo na #Liturgia2ponto0.
Parabéns Marcos pelo artigo, Precisamos cada dia mais vivermos uma vida cristã sadia e verdadeira! E isso que você tem buscado, entendido e que o Espírito Santo tem revelado ao teu coraçaõ é com certeza uma das verdades que nós como Igreja precisamos viver.ahhh, Parabéns também pela participação no pod do irmaos.com (toma essa JV) rsrsrs Té
Marcos, ficou ótimo o texto! Deu uma agrupado naquilo q vc lançou pra discussão, e o q a galera tem tuitado na hashtag #liturgia2ponto0 …E a grande verdade é: temos que encontrar uma liturgia melhor, não por estética ou por estilo, mas por contemporaneidade e relevância!Esse tema é muito importante pra nossa juventude e pra Igreja do Senhor!
Nossa, rápido e sucinto (finalmente um post assim no seu blog hahah)pera, dexa começar de novomeu nome é Ana Luiza e sou de Salvador-Ba. trabalho a 4 anos com os jovens da igreja batista da independencia por aqui, faço parte do grupo de liderança. Realmente é um problema que tem acontecido em todo canto.Varias ideias que vc traz aqui podem facilmente ser testadas Eu topo testar algumas delas. Aos poucos, de maneira empirica, vamos descobrindo o que está ou não funcionando.Deus abençoe a sua mente cada vez mais e a livre das prisoes sempre! saudaçoes baianas!
Olá Botelho!Cara, legal DEMAIS essa idéia. Sem dúvidas, é disso que estamos precisando dentro da igreja. Ir à igreja se tornou monótono, costume, obrigação.Como participante da liderança do grupo de jovens da minha igreja, com certeza vou compartilhar isso com meus irmãos.=)Bjão
Parabéns pelo trabalho no blog. Já estou seguindo. Aproveito para lhe convidar a conhecer o meu blog, e se desejar segui-lo, será uma honra. Seus comentários também serão muito bem-vindos. http://www.adonainews.com.br Vicente Lino da Natividade Apelidado: NEL
grande marcos! salve salve, mano a impressão que se tem é exatamente que estamos muito distantes do Deus que ama, e que está perto do ser humano… a tendência parece, sou presbiteriano, é que pensam que a solenidade, o aspecto da trascendencia, se liagm a jargões evangélicos e costumes do século passado, tudo em nome da tradição. a tradição é boa, mas o tradicionalismo não, percebo que é uma idolatria à tradição certos costumes que poderiam ser reestruturados sem perder o conteúdo, mas dando-se uma outra roupagem!marcos vc ta de parabéns tem crescido mt DEUS continue abrindo sua mente cara, vc é um profeta na nossa geração!!
Marcos,concordo com você, em tudo…Acho que nós jovens devemos ir para o culto sem que isso seja uma religiosidade,nem que seja um momento com amigos,mais que seja um momento de aprender mais,aprender com prazer,de entender melhor o evangelho de Cristo,não por obrigação mais por voluntariedade.Mudar a religiosidade,mais de uma forma prazeroza,onde todos possam estar na igreja,porque sentem prazer de aprender mais,de entender o evangelho não como um peso mais como um compromisso verdadeiro e voluntário!Amei #liturgia2ponto0 e estarei acompanhando para saber mais,e ter idéias!Deus te abençoe!
Cara, ta demorando pra atualizar o blog…acompanho sempre e esse ta demorando…abraço.
Gostaria de sugerir uma busca inseçante por um avivamento espiritual onde a adoração seja verdadeira e espontanea e a Palavra volte ao seu devido lugar. O problema não são as liturgias, o problema são as pessoas, é o homem pós-moderno que cada dia mais é egocentrico e quer um culto para ele e não para o seu criador. Basta refletir no texto que fala sobre a Torre de Babel para vermos que estamos vivendo aqueles dias.
Amigo linhares, não é o homem pós-moderno o problema, é o homem e ponto!
Cara é impressão minha ou quando as pessoas pensam em jovens na Igreja pensam só em dança e brincadeiras?
Na igreja onde hoje estou não aguento mais neopentecostais tentando enfiar suas doutrinas em uma igreja tradicional e o pior são líderes sem coragem de dizer um não (ou sem vontade por não ter nada a acrescentar?)
Estou me identificando com a liturgia 2.0 faz algum tempo que li o primeiro post e nunca comentei nesse segundo mesmo após ler.
Só quero dizer que estou me mobilizando hoje e que seja dentro ou fora da igreja estarei fazendo colocando em prática algumas idéias e as suas com certeza serão usadas.
Em breve (ou não) entro em contato até
:O)
Marcos,
Faz todo o sentido o que vc diz no artigo. A igreja que frequento em Montreal, Canadá, River’s Edge Community Church (www.edger.ca) está buscando experimentar o que você chama de Liturgia 2.0. E isso me anima bastante. Seria interessante contar experiências disso no Brasil e na América Latina.
Abraço,
Flávio
Acho que o principal é nao estabelecer isto como uma nova doutrina e absoluta. O legal que vejo no 2.0, é que traz a ideia de novas alterações, 2.3, 2.3B e por ai vai…
Assim como Lutero trouxe novas Formas, devemos seguir esta essencia, nao a forma do Lutero, mas o ato de buscas novas formas.
Isto aconteceu na minha congregação recentemente, chegamos ao um bom numero de 40 jovens, e no ultimo sabado tiveram 10. Felizmente este post me pareceu uma luz no fim do túnel, e concordou com o pastor da minha igreja que idealizou um culto atrativo para os jovens. Isso q eu chamo de “testificar” valeu marcos botelho… valeu JESUS