Estes dias vendo um programa de TV ouvi a letra “99% anjo, perfeito, mas aquele 1% é vagabundo, safado e elas gostam”. Não tem como não rir da letra e a melodia é daquelas tipo chiclete, gruda na mente.
Como a música ficou repetindo na minha cabeça, ou eu me matava ou eu tentava tirar algo bom dessa brincadeira.
Fiquei pensando como realmente achamos que somos mais bons do que ruins, mais anjo do que demônio. Acho que essa ilusão acontece para conseguirmos nos suportar e ainda termos fé em nós mesmo.
Sei que temos a graça comum de Deus que foi derramada em toda humanidade para mantê-la e se revelar a todos através da criação e de fagulhas de arte e bondade em cada ser humano, se não fosse assim a maldade já teria tomado conta de tudo.
Outra coisa é que não importa se temos 1% ou 99% vagabundo em nós, pois esse pouco contamina todo resto, nos fazendo totalmente pecadores e separados de Deus.
É como se tivéssemos fazendo um omelete e ao colocarmos os ovos na frigideira o quinto estivesse podre. Não importa se todos os ovos que vieram antes estivessem bons, esse último estragou 100% do omelete. O nosso pedaço estragado estraga o todo!
Por último, quando já estava batendo a cabeça na parede para esquecer esse refrão, percebi que o grande desafio que temos, se quisermos ter uma vida parecida com Jesus. Não são os pecados que temos que incomodam as pessoas, esses geralmente são confrontados por todos e nos incomodam muito também.
Temos que nos preocupar com os nossos pecados “que elas gostam”, esses são mais perigosos. Pois são pecados que abrem portas, são “justificados” pelos amigos, pecados que não são confrontados. Todos vão dizer que são “bons” pecados.
Graças a Deus que o Espírito Santo nos mostra que mesmo todos gostando, esse 1% vagabundo nos afasta de Deus e com o tempo vai cobrar com 100% de juros da nossa alma.
Minha oração é para que eu não menospreze nem 1% o que meu lado mau pode fazer, e que o Pai me transforme 100%
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Que verdade! Não tinha parado para pensar o quanto nós nos achamos mais “bons” do que mau rs.
Gostei muito do post.
Obs. Tem um erro de gramática, na frase: O nosso pedaço estragado “estrada” o todo!