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Olá, meu nome é Thiago Torre Forte, e sou autor do livro “Relacionamento é um
confronto… Prepare-se para ele!”.
Estou com esse projeto do meu primeiro livro através de palestras e pregações.
Como ferra maneta de contato uso meu facebook e também meu blog oficial – WWW.
http://www.thiagotorreforte.blogrpot.ccom
Venho através de essa mensagem pedir uma ajuda para a divulgação de meu blog e
também de meu livro.
Att,
Thiago Torre Forte
Cara, que bênção! A sua linguagem, a proposta toda de leitura… Deus me impactou nesses dois vídeos, pois após ler a Palavra o Espírito Santo continuou falando através do vídeos de forma tão simples, tão adaptada ao meu modo de pensar… glória a Deus, isso veio dEle.
Ah, finalmente alcancei vocês ainda nessa fase da caminhada. Paro no capítulo três, que dá sequência ao mesmo embate do final do capítulo dois: a questão do sábado.
Novamente coloca-se em jogo o que é mais importante: a observância do sábado ou o atendimento às necessidades reais e mais prementes das pessoas?
Jesus não tem dúvida em responder a esta questão, nas duas situações, optando pela segunda alternativa.
Como em relação a todos os preceitos da lei judaica, Jesus vem trazer uma nova leitura sobre o sábado: ele existe em função da humanidade e não a humanidade em função dele.
Há uma tendência humana em cristalizar e transformar provisões de Deus em imagens divinas, carregadas de afetos idolátricos. Isso foi feito também com o sábado.
Trago à memória o episódio esclarecedor da serpente de bronze levantada por Moisés, como provisão de Deus para cura do povo, após mais um episódio de rebeldia no deserto. Com o passar do tempo, essa serpente passou a ser objeto de culto: a bênção no lugar do abençoador.
Temos a tendência humana de fazer isto: deslocar pessoas, objetos, situações, ideias e até mandamentos do próprio Deus , trazendo-os ao nível da nossa própria necessidade de caminhar mais por vista, do que por fé e de concretizar, apalpar, tocar, controlar nosso alvo de adoração.
Quem nos livrará disso?
Jesus, se caminharmos nele, por ele, para ele, com ele. Ele é a verdadeira concretização do alvo de nossa única e verdadeira adoração, o Pai.
Mas caminhar assim igualmente exige fé, a certeza de coisas que não se vêem.
Um dia fomos chamados a reconhecer Jesus por fé. Somos chamados a continuar caminhando com ele da mesma forma. Cada situação vivida não se enquadra numa regra pré-determinada e controlada pelo nosso saber, por mais bem intencionado e até às vezes calcado nas escrituras que seja. Antes, pelo contrário, é vivenciada à luz da presença sábia, poderosa, amorosa e iluminadora de Jesus, com quem Palavra revelada tem perfeita afinação.
O capítulo 3 apresenta Jesus na companhia de quatro tipos de pessoas de sua convivência permanente.
Em primeiro, as multidões, que já o vêm seguindo e buscam suas curas e bênçãos. Jesus não as ignora; se compadece delas e as acolhe, embora não se iluda de que muitos dentre elas só olham para suas mãos e não para sua face.
Há também os religiosos de plantão que procuram todas as formas de acusá-lo, enredá-lo e impedi-lo de realizar a sua obra. Para esses, Jesus responde sempre à altura, às vezes trazendo argumentos que os calam, às vezes retirando-se e os deixando por conta de suas mentes férteis e inúteis. Mas Jesus também se entristece de ver aqueles corações tão endurecidos (vs.5).
Há ainda os seus “familiares”, que já o deveriam conhecer pela convivência, mas continuam ignorando quem ele realmente é. Sendo assim, Jesus também não os reconhece como próximos o suficiente.
Finalmente, há aqueles que ele elege como amigos e os traz para a intimidade, partilha projetos, intenções, segredos e mais do que tudo, de si mesmo. Apesar das características esquisitas de cada um deles, Jesus tem prazer em suas companhias.
É preciso saber em que grupo dos que acompanham Jesus queremos estar.
O capítulo quatro é marcado pelos discursos de Jesus sobre o Reino de Deus. Seu ensino era por meio de histórias, parábolas, que falavam de temas relativos ao cotidiano do povo que o acompanhava, usando-os como símbolos de diferentes aspectos do Reino.
Mas por mais que as parábolas falassem daquilo que lhes era tão comum, ou talvez por isso mesmo, as multidões que seguiam Jesus muitas vezes não alcançavam os significados daquelas narrativas. Estes só eram reservados àqueles a quem o próprio Jesus queria revelar. Era na intimidade do relacionamento mais pessoal, onde se tratavam por nome, se olhavam nos olhos, se tocavam, que discípulos e Mestre partilhavam as verdadeiras leituras preciosas do Reino (vs.11-13).
Nada substitui a proximidade de Jesus para trazer luz às verdades que precisamos aprender sobre o Reino de Deus na nossa caminhada diária. Só Ele pode realmente nos trazer revelação sobre essas verdades, hoje já registradas nas escrituras, por meio da presença reveladora de seu Espírito.
Durante a aula particular que dá aos doze discípulos, após proferir a parábola do semeador e traduzi-la especialmente a eles, Jesus faz uma pergunta impulsionadora. Aliás, na pedagogia da Jesus, além da presença das narrativas, vamos sempre encontrar perguntas, como esta que ele fez: Por acaso alguém acende uma lamparina e a põe debaixo de um cesto ou de uma cama?
Tal pergunta nunca pode ser dissociada do contexto imediato que é seu pano de fundo. No caso, Jesus havia dito que naquele momento de seu ministério, muitas de suas parábolas sobre o Reino não seriam entendidas pelas multidões, quiçá pelos seus próprios discípulos em muitos momentos. Os mistérios do Reino seriam revelados em seu devido tempo.
Mas uma vez revelados, eles produziriam frutos na vida daqueles que os acolhessem à semelhança do que Jesus explicou sobre a parábola do Semeador.
E quem fosse agraciado com a luz do entendimento do Reino não poderia reter isso para si mesmo, por força de, se o fizesse,acabaria perdendo a luz que um dia alcançou. Isso é que está em jogo nos versos de 21 a 25.
Qualquer conhecimento revelado que alcancemos sobre Jesus e Seu Reino precisa ser levado adiante, precisa iluminar o caminho de outros. Senão perde o seu sentido, sua utilidade, sua força nesta vida.
Imitando o Mestre, deixo uma pergunta: o que temos feito como discípulos de Jesus com a revelação que temos recebido? Queremos mais entendimento das escrituras?
Desconfio que não alcançaremos mais luz se esta não for colocada a serviço de outros.
Este é um capítulo cuja marca é a semente. Uma semente preciosa lançada pelo próprio Deus, Sua Palavra.
O que ela faz germinar: o Reino de Deus. Algumas meditações preciosas, a metáfora da semente aponta.
A primeira delas, na parábola do semeador, diz respeito aos diferentes solos onde a semente é lançada. Não carece de maiores explicações além daquelas que Jesus mesmo deu aos seus discípulos, nos versos 13 a 20.
Há que se refletir, tão somente, sobre essa passagem como que num espelho onde a auto-análise nos faça ver se temos sido solos produtivos no Reino de Deus ou não, e o que tem nos impedido de ser assim.
Mas gostaria de me deter sobre as outras duas parábolas da Semente, que se encontram neste capítulo: a primeira foca não mais no solo, mas em quem lavra; a segunda, na qualidade da própria semente.
Quanto ao lavrador, seu único trabalho é lançar a semente. Uma vez lançada, a própria semente se encarrega de trabalhar para o seu fim, que é a germinação e o crescimento. Isso nos faz pensar que disseminar os valores do Reino é algo simples: precisamos apenas ser quem somo: novas criaturas, cidadãs do Reino. Se cumprirmos esse papel, isso será uma semente que germinará e produzirá fruto. A própria semente lançada, os valores do Reino tem força nela mesma para gerar o resto. Não somos responsáveis pela germinação, nem pelo crescimento. Tão somente somos responsáveis pela vivência de nosso papel.
Em segundo lugar, sobre a qualidade da semente na outra parábola, vemos que o Senhor escolheu uma semente muito pequena, imperceptível quase, mas que simboliza o grande Reino, a semente de mostarda. Não é pelo seu tamanho e aparência que ela alcança o seu fim, mas pela essência contida em seu código genético. Leva-me a pensar que não importam as formas, as dimensões, o colorido, as texturas como o Reino se apresenta, mas se a essência está contida nesses invólucros, e a essência se traduz na pessoa de Jesus.
Resta-nos duas perguntas a mais: como temos desempenhado nosso papel na disseminação do reino? E o que de fato temos disseminado?
O capítulo quarto termina com o episódio de um barco quase afundando por causa de uma tempestade. Nele, Jesus e seus discípulos.
Mas Jesus dormia, surpreendentemente, Jesus dormia.
Os discípulos o acordam, ele acalma o vento e o mar eos repreende pela falta de fé.
Mas o que mais me chama a atenção nesta passagem é a pergunta que ecoa, ao final de tudo, na cabeça dos discípulos: “Quem é este…?”
Esta pergunta perseguiu muitos daqueles que caminharam com Jesus. Não era possível conviver de perto minimamente com o Mestre e não se surpreender com o que ele fazia, o que ele falava, o que ele sentia, o que ele pensava. A vida de Jesus foi impactante por onde Ele andou.
Lembro-me de uma canção do grupo “Céu na boca”, de que eu gosto muito, que diz assim:
“Com voz de compaixão e um brilho no olhar
Eu vi a sua mão sobre mim e ouvi o seu falar
Quem é esse que me olha assim?
Quem é esse que me fala assim?
Quem é esse que me ama assim?
É Jesus”
A pessoa de Jesus ainda lhe surpreende? Você continua sendo impactado por ele, por aquilo que ele faz diariamente na sua vida? Ou o que você sabe sobre ele está nas narrativas bíblicas que já perderam sua força ao ponto de você passar por elas e não perceber a magnitude do personagem principal?
Como tem sido maravilho estar meditando nesse livro, esse capítulos mostram Jesus de formas tão diferentes. É incrivel você pensar em um Jesus que está fazendo milagres, contando histórias para as multidões, se relacionando de forma mais intíma com seus discipulos e interagindo com a sua criação. Encontramos aqui mais uma vez um Jesus humano, que sente cansaço e indignação. Temos aqui também mais uma prova de que Jesus é Deus, os dêmonios declaram isso, e a sua atuação frente ao mar não deixa dúvida alguma, só consigo ficar maravilhada imaginando a grandeza desse ato.
A maneira como Jesus leva a sua mensagem é outra coisa grandiosa, ele fala com uma linguagem simples, mas de uma forma que todos conseguem entender. Suas técnicas são impresionantes, pois falava para multidões sem microfones, para que todos pudessem ouvir imagino que deveriam ficar bem atentos, pois não era tão simples como nos dias de hoje.
Após a parabola do grão de mostarda, Jesus interroga seus discipulos no barco a cerca da sua fé. E a nossa fé como anda?