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Ai que bom que você vai continuar com outros capítulos.
Essa sua ideia do vídeo abrindo comentários de trechos do livro é bem legal.
Não vi anúncio no facebook, achei que ia ter um recesso rsrsrsrs.
Amanhã já trago meus comentários também.
Marquinhos.
Está sendo realmente gratificante mergulhar no Evangelho de Marcos tendo um grande amigo e mentor como guia desse profundo mergulho. Deus tem realmente falado de maneira especial aos nossos corações.
Nessa semana ficou em meu coração a mensagem de Mc 6.37: “Dêem-lhe vocês algo para comer”. Montra para cada um de nós que Cristo é quem capacita, porém nós é que devemos ir e dispor daquilo que de graça recebemos de Deus.
Aproveito para compartilhar o link de um post lá no blog, que trabalha a idéia de Marcos 5.1-20.
http://deivismacedo.com/2011/04/27/porcos-ou-gente-quem-vale-mais/
Abraços.
Gostei muito de sua análise, Marcos, e também da sua, Deivis, sobre o episódio daquele homem dominado por espíritos imundos.
É mesmo interessante como Jesus, em contraste com os habitantes da região, valorizou mais aquele homem do que a renda ou as fontes de renda daquele povo. Pessoas são sempre mais importantes pra Jesus do que qualquer fato, circunstância, objeto ou interesse.
Mas, eu gostaria de focar também na atitude daquele homem, antes de sua libertação, quando se depara com o Mestre.
Ele tinha uma auto-imagem e um senso de identidade dilacerado pelo maligno. Não se sabe quem fala e age naquele momento. Embora reconhecendo (ele ou os que estavam nele) quem Jesus era, pois o chama (m) de Filho de Deus, aquele homem não imagina que diante de seu quadro pessoal de perturbação física, emocional e espiritual, publicamente desenganado, ele poderia ser alvo da misericórdia curadora de Jesus. Antes, pelo contrário, a figura do Mestre o amedronta (ou aos que estavam nele). Ele pede tão somente que Jesus não o (s) maltrate, não o (s) atormente, em resposta ao comando de Jesus, de que fosse liberto. Sua auto-imagem se confunde com o próprio maligno, o alvo da repreensão de Jesus. Ele não espera ser liberto, ele espera não ser mais maltratado.
Mas a compaixão do Mestre supera a própria condição fragilizada de interpretar a realidade que acometia aquele homem e age em favor dele, expulsando uma legião de demônios e devolvendo-lhe a paz, a sanidade, a voz, o desejo, e tudo mais que nos faz realmente humanos.
Encanta-me saber que Jesus não está limitado ao meu querer, ao meu compreender, à minha condição de crer e mudar ou até desejar mudar a minha própria história, para agir em meu favor. Aliás, Jesus tem um certo apreço por aqueles que não têm a menor ideia do que pode ou deve acontecer para que suas histórias pessoais sejam mudadas. Às vezes, olhando pra Jesus esperando até uma ação subestimada dele.
Ele pode e quer fazer muito mais além do que pedimos e pensamos, e não está limitado aos nossos recursos pessoais pra fazer isso.
Não há condição limitante para o agir transformador de Jesus em benefício dos seres humanos, creio nisso.
Puxa, Marcos, sua análise da realidade daquela mulher a partir dos esclarecimentos do contexto judaico onde o fato se dá é tão esclarecedora e amplia nossa percepção do caráter e da bondade de Jesus. Obrigada pelo olhar cuidadoso sobre o texto.
Não sei se teria mais a dizer a respeito da cura daquela mulher que sofria de uma hemorragia por doze anos. Lembrei da música do Stênio Marcius, que a Carol Gualberto canta, Alegria sem Medida. Vou colocar o link aqui, tá? http://www.youtube.com/watch?v=zoka7zPcca0
Jesus é assim, supera expectativas, faz além do que a gente pede ou imagina que ele pode e quer fazer. E faz milagres personalizados, olha dentro do olho, chega aos lugares mais recônditos da alma e sonda desejos, medos, intenções, motivações.
O serviço personal de Jesus me faz pensar também no Salmo 139, que reli nesta manhã: só ele me sonda e me conhece. Antes mesmo que palavras saiam dos meus lábios, ele já as conhece mais do que eu mesma.
Não é especial saber que Jesus nos vê a esse ponto? Mais: permito-me ser tocada, ser vista, ser trabalhada assim à maneira dele? Tenho fé pra isso? O bom é que ele é paciente e vai chegando sem invadir, amorosamente, e traz luz à alma, sem expor, como disse o profeta, não esmaga a cana já quebrada, não apaga a pequena chama que ainda fumega.
Cada vez mais Jesus me comove e atrai em sua maneira de ser e estar comigo e com as pessoas. Quero aprender com ele, que é manso e humilde de coração e encontrar descanso pra alma.
O capítulo 5 termina com o episódio da ressurreição da filha de Jairo. Ressalta, a meu ver, além do poder de Jesus, inclusive sobre a morte, símbolo de nossa maior impotência, a sua fidelidade. Um homem, chefe de uma sinagoga, se humilhou e pediu a intervenção de Jesus em relação à sua filha que estava morrendo. O Mestre se mobilizou para ir com ele ao encontro da menina, mas foi interrompido pelo toque sutil e crente de uma mulher, por causa de quem interrompeu tudo o que fazia e a atendeu. Foi o tempo suficiente para a filha de Jairo vir a falecer, notícia logo trazida. Mas Jesus havia feito uma promessa a Jairo, de ir com ele e intervir, bastava que ele cresse, apesar da desesperança do momento. Isso me faz pensar que preciso fortalecer minha fé no caráter de Jesus, que é fiel ao que promete, e não nas circunstâncias. Posso não ser, mas Ele é fiel, a despeito de aparentes demoras.
E quando chegou a hora, Jesus deixou até multidões e partiu pra fazer mais um milagre, em cumprimento ao que prometera, milagre muito maior do que o que Jairo esperava inicialmente.
Mas, surpreendente ainda, já no começo do capítulo 6, é que, dali Jesus vai para sua cidade e lá não consegue operar a não ser uns poucos milagres, depois de ter ressuscitado uma menina. O que o impediu, justamente no lugar onde devia ser mais conhecido?
O texto diz que aqueles que O ouviam pregar ali ficavam admirados, mas também escandalizados. Parece contraditório, não é? Fui atrás dos significados dessa palavra, escandalizar. Dentre alguns, um me chamou a atenção: agravar (um ferimento). Interessante! O que Jesus fazia e falava possibilitou a exposição de uma chaga, que na verdade já existia nas pessoas daquela localidade: a descrença de que a manifestação de Deus pode se dar nas coisas mais simples e próximas de nós. Jesus lhes era familiar, eles sabiam quem ele era, conheciam até histórias a seu respeito, mas não O conheciam de fato e não podiam experimentá-lo realmente, pela dureza de seus corações.
Notem que as perguntas que eles faziam sobre Jesus apenas buscavam explicações a respeito dele, e não ele mesmo.
Corremos o risco de estar tão familiarizados com informações a respeito de Jesus, que sejamos impedidos de realmente vê-lo e experimentá-lo.
Lembro de uma canção: http://www.youtube.com/watch?v=4NqcO4GNNJY
Quero ter um coração mais quebrantado e sensível aos mínimos toques da presença de Jesus. E você?
Depois do tempo de estágio no pronto-socorro de salvação e milagres, Jesus agora envia os doze discípulos para servirem a outros nas aldeias vizinhas. Era a hora de viverem tudo o que aprenderam.
As recomendações do Mestre me chamam muito a atenção e se constituem em grande desafio quando me proponho a servir a outros.
Primeiro, é necessário esvaziar a bagagem, a provisão pessoal, aquilo que nos oferece apoio porque calcado na nossa condição de controle. Creio que quando nos dispomos a servir alguém precisamos encarar este processo como uma viagem, que não sabemos aonde vai dar, de fato. Só sabemos que o ponto de partida e de chegada é o próprio Senhor. Mais do que isso, o caminho também é ele. Sendo assim, a provisão vem dele: apenas um bordão, um cajado pastoral.
Não me refiro aqui, simplesmente às questões materiais. Elas também podem estar em jogo, mas à provisão espiritual para ser canal de bênçãos a outros.
Quando recebidos em uma casa, um ponto de apoio, um porto de passagem, os discípulos também deveriam permanecer ali, até partirem para outro lugar. Às vezes somos exageradamente transeuntes. Damos pouco tempo às estações e lugares aonde chegamos, deixando de desfrutar tudo, de bom e de ruim, que essas passagens proporcionam. Somos apressados, passageiros demais. É preciso fincar estacas, mesmo que provisórias.
Finalmente, devemos servir de tal forma que o nosso serviço aponte para a mensagem do evangelho e faça as pessoas se voltarem para ele. Mas isso não significa que o resultado sempre será o esperado. Há circunstâncias em que precisamos nos afastar e sacudir a poeira, deixando finalizações por conta de Jesus.
Mas depois de concluída a tarefa, sejam quais forem os resultados, há o regozijo de saber que a boa mão do Senhor sempre nos acompanha e que as paradas e o descanso são sempre salutares, como o eram pra Jesus também (vs. 31).
Jesus nos ajude, ilumine, acompanhe e ensine sempre na tarefa de servir e ser canal de cura a outros.
O capítulo 6 termina com dois episódios fenomenais, quando Jesus intervém na realidade, contrariando até mesmo as leis da física: a multiplicação de cinco pães e dois peixes para alimentar uma grande multidão; e a caminhada sobre o mar, em meio a uma tempestade.
Ao final dessas experiências e de ver Jesus andando sobre ondas, como se fosse um “fantasma” vindo em direção a eles, os discípulos estavam muito assustados.
Diz a Palavra que eles estavam assim, porque não tinham entendido o milagre dos pães, pois seus corações estavam ainda endurecidos (vs.51-52). Uma outra versão diz que nenhum daqueles feitos havia ainda penetrado o coração deles.
Fico com raiva dos discípulos nesta hora. Assim como fico com raiva quando leio a história do povo de Israel no deserto, vendo tantos milagres e se rebelando contra Deus e Moisés.
Mas, felizmente, o Espírito de Deus que habita em mim não deixa essa raiva durar muito e logo me lembra: você também é assim.
Somos assim: tardios pra ouvir a voz de Deus; lerdos para assimilá-la; mais lentos ainda para reagir positivamente a ela. Temos a ilusão de que somos mais crentes do que os discípulos ou os israelitas apenas porque já sabemos o fim das narrativas bíblicas. Tola ilusão.
Jesus continua se manifestando tão próximo a nós e ainda não temos deixado sua presença, sua ação, sua interlocução fazer sentido, penetrar o nosso coração.
Ah, como eu quero ser mais crente, mais susceptível a qualquer manifestação do Senhor. E você?
Marcos Botelho , Deus ta agindo muito em mim através desse estudo de Marcos. Gosto muito da maneira como voce fala e explica , da simplicidade e da sinceridade que podemos ver através dos videos … Que Deus o abençoe muito e te de forças por todos os dias da tua vida !
Uau! Muito bom mesmo, simples e bastante ilustrativo 😀
Pastor chefe de denominação foi mto boa… kkk.
Não consegui entender essa parte que vc comparou o estilo de vida que Jesus propõe, levando em conta os usos e costumes e o espirito que ela sugere.
Obrigada jovem Marcos! Que ensino maravilhoso podemos extrair desse episódio.! Aprendi aqui com a vida dessa mulher (anônima, pobre, rejeitada e doente) e de Jairo ( um dos principais da sinagoga) que JESUS não está preocupado com rótulos, diplomas, posição social, proeminencia, fama de uns e anonimato de outros, Ele nos trata horizontalmente e tem misericordia tanto de um como de outro.
À mulher anônima,desconcertantemente, JESUS a chamou de “filha”! Não sabemos se essa mulher era “crente”, assídua na igreja, se era batizada, mas Ele a chamou de Filha, e mais…um detalhe…, essa mulher se prostrou diante de Jesus e lhe contou toda a verdade, talvez de como foi toda sua vida até então. E Jesus despede essa mulher anônima, agora com identidade de filha, curada e em paz.
E ao principal da sinagoga Jairo, igualmente prostrado e suplicante, Jesus viu a fé que ele tinha e o encorajou e desafiou a continuar crendo enquanto espera por algum milagre (confiamos enquanto esperamos? muitas vezes tremendo e roendo as unhas). Hoje, nós vivemos num imediatismo, querendo respostas às nossas súplicas num estalar de dedos e achamos que Jesus é um mero atendente de orações e que podemos arrancar milagres e bênçãos de Suas mãos. Parece-me com esse relato de Marcos que Jesus quer simplesmente que venhamos até Ele e prostrados lhe contemos toda a verdade sobre nossa vida e andemos com Ele sem medo, só crendo.