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Se for pensar no lado financeiro, não se pagou. Até hoje estamos correndo atrás para ficar no empate de 0 a 0 no nosso festival, pois um evento como esse, geralmente não se paga.

Mas eu diria para vocês que o Rock no Vale 2014 já se pagou e muito.

Quando sonhamos a primeira vez, em 2011, com o Festival Rock no Vale, muitos curtiram a ideia, apoiaram e sonharam com a gente, mas não sabíamos como um grande evento como esse seria financeiramente viável. Me lembro de um amigo, produtor de um grande evento, falando que nas 3 primeiras edições o seu evento deu bastante prejuízo financeiro.

Hoje, depois da segunda edição, fico muito feliz em ver que o nosso sonho se tornou realidade.

Fico muito feliz e grato por saber que agora temos no nosso calendário um festival anual com bandas da melhor qualidade; num estilo de festival quase não encontrado no Brasil; onde se rompeu pela primeira vez o tabu de música gospel e “secular”; com uma teologia forte e bíblica; com ONGs, ativistas e acadêmicos na área de sustentabilidade presentes no evento; em um tamanho de estrutura que não deve nada para outros eventos.

Além disso tudo, eu falo que o Rock no Vale se pagou por ver a missão que Jesus deixou sendo pregada e vivida para todos os jovens que foram no evento; por ver a visibilidade nacional que o Acampamento Jovens da Verdade recebeu, uma organização sem fins lucrativos, que há mais de 45 anos luta para levar o evangelho integral aos jovens; por ver muitas bandas agradecendo por ter encontrado um espaço, que a muito tempo não tinham, para mostrar o seu trabalho e trocar experiências; e por receber vários testemunhos positivos de artistas e produtores, que ficaram encantados ao ver que é possível reunir, por 3 dias, em um festival, centenas de jovens sem bebida alcoólica, drogas ou promiscuidade.

Escrevo esse texto, com o coração cheio de alegria e gratidão, por mais de cem STAFFs que se dedicaram de maneira exaustiva para o festival rolar da melhor forma possível, gratos pelos coordenadores das áreas que trabalham por meses de forma voluntária e apaixonada, pelo amigo e produtor Rafael Diedrich que dedica o ano todo a produção do evento, colocando dinheiro do próprio bolso e expertise, simplesmente para ver o projeto acontecer; e a diretoria da Missão Jovens da Verdade  e ao Jasiel Botelho, que acreditou no projeto e investiu tempo e o pouco recurso que tem para o projeto acontecer.

Sei que podemos melhorar em todas as áreas, até mesmo saber enxugar mais os gastos para o evento ser sustentável financeiramente.

Mas o Rock no Vale já se pagou em muitos aspectos, pois o nosso tesouro não está aqui e sim na eternidade.

2 Comments

  • Sem palavras para o Rock no Vale. Foi tão bom que não sei dizer o que foi melhor: se o lugar lindíssimo, se a musica maravilhosa, se a temática escolhida, se a comunhão com irmãos tão distantes, se eu ter dormido em barraca pela primeira vez, se a carona solidária, se as staffs cantando enquanto serviam a comida, se minha self com Bp. Zé Bruno, se o clima de liberdade, se Marina Silva, se a palavra sobre consumo, se o exemplo de vida do Jasiel Botelho (#inspiração)… Enfim, não sei o que foi bom. Foi tudo ótimo!

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