Nas últimas décadas as mulheres conquistaram muito o mercado de trabalho e se tornaram parceiras dos seus maridos no sustento da casa.
Hoje quando converso com novos casais vejo que quase não pensam mais no antigo formato do homem trabalhar fora e da mulher trabalhar em casa.
Como esse formato é novo, muitas lacunas não foram bem resolvidas ainda nas últimas décadas.
Uma delas é a educação e o cuidado dos filhos pequenos. A grande parte das mulheres quando são mães entram em uma crise logo depois que a licença maternidade acaba. Se vão se dedicar integralmente ao cuidado do filho nos primeiros anos ou de forma parcial.
Mas essa reflexão não é para falar das mães e sim dos pais. Pois com essas mudanças os homens foram convocados para serem parceiros também no cuidado. Não que quando eram os únicos provedores do sustento já não faziam, mas agora fazem de forma muito mais participativa as atividades do cuidado pessoal do bebê.
Meu pai não se lembra de nenhuma vez que trocou minha fralda ou fez uma papinha. Era diferente, e mesmo os pais das antigas que se lembram terem feito algo, era só uma ajudinha para dar uma folga para a mamãe.
Hoje mudou, não damos uma “ajudinha”, somos parceiros, cuidamos juntos. Aprendemos a fazer de tudo e a nos preocupar com o dia a dia. Somos mães e pais como nossas esposas as são.
Sei que as mulheres ainda não se resolveram nesse novo formato, ainda existe muita frustração e peso na consciência.
Uma coisa eu sei, nós pais, pelo menos eu, não quero voltar ao formato anterior. Descobrimos uma alegria e satisfação diferente de tudo que tínhamos experimentado. É bom ser o provedor da casa, mas também é bom demais o trabalho do dia a dia do cuidado com um bebê. Não queremos mais voltar a dar uma “ajudazinha”, somos parceiros até a maturidade dos nossos filhos.
Com isso, acho que os homens têm que se envolverem em orações e conversas junto com as mulheres nesse novo formato, pois agora também somos parte da solução dessa nova sociedade.
COMPARTILHE essa mensagem com teus amigos.
Mais imagens e reflexões no Instagram @marcosbotelho
Já penso de forma oposta. Este “novo formato” é perigoso. A mulher tem uma carga que nunca precisou ter: ser co-sustentadora de um lar. Acredito profundamente que as mulheres não possuem estrutura física e profissional de se aventurarem no mercado de trabalho. Várias conseguem? Talvez. Mas vejo muitas mulheres estressadas, amarguradas e frustradas, presas em seu trabalho porque o marido não consegue assumir sua responsabilidade como provedor.
Creio que não cabe a mim lutar contra um modelo que está se formando. Mesmo porque cada indivíduo é livre para pensar, analisar, e tirar suas conclusões sobre qual modelo querem ter para sua família.
Contudo, eu e minha noiva já escolhemos o modelo tradicional, que muitos insistem em chamar de ultrapassado. E aconselhamos a todos que podemos: não fujam dele, é um caminho perigoso. Mas apenas o tempo poderá provar, quando esta geração estiver em sua velhice. Particularmente acredito que minha futura esposa e eu estaremos numa estrutura familiar muito mais sólida, e que a maioria das pessoas deste “novo modelo” infelizmente nem mais família serão. Alguns até estarão casados, mas com certeza estarão mais abatidos e cansados por causa das consequências desta escolha. Porém, para alguns poucos, pode até ter dado certo e estarem muito bem. Mas creio que são a exceção. Por isso, não arriscamos. Vamos com o velho modelo tradicional, que se provou muito sólido até os dias de hoje. O futuro revelará o correto.
Muitas mulheres não tem a opção de ficar em casa, elas tem que ajudar em casa financeiramente.Bom seria se todas tivessem escolha. Outras enterram a carreira por causa dos filhos, que as tornam amarguradas. Assim como papel do homem tem mudado em relação aos filhos , nós mulheres temos que achar o equilíbrio entre carreira e maternidade.