Desde que os judeus entenderam que eram o povo escolhido no antigo testamento, eles quiseram construir um lugar onde Deus pudesse habitar aqui na terra.
No começo, como eram nômades no deserto, fizeram o Tabernáculo, que quer dizer Morada de Deus, eles colocaram arca da Aliança dentro, junto com outros objetos sagrados. Me lembro de ter tido aulas sobre o Tabernáculo, os detalhes são fantásticos, cada mínimo detalhe significava algo e, na nossa leitura cristã parecia apontar claramente para o Messias.
Deus aceita a construção feita por homens e desce para se manifestar e tabernacular com o seu povo naquela tenda.
Depois de algum tempo veio a monarquia e, uma tenda até que serviu no tempo do deserto, mas já não parecia ser um lugar bom, suficiente para Deus se manifestar, afinal de contas até o palácio do rei Davi dava de dez a zero na tal barraca de pano.
Por isso, decidiram construir um Templo, uma casa para Deus. Davi não poderia construir por ter a mão suja de sangue, mas seu filho Salomão construiu um mega templo, com madeiras importadas, muito ouro, mão de obra escrava, um Templo para ninguém botar defeito. E Deus mais uma vez aceita a construção de seu povo e se manifesta naquele lugar.
Após muitos séculos, o templo já tinha caído e sido reconstruído, o templo já estava corrompido pelos líderes religiosos e pela política. Deus já não aceitava mais o templo como a casa Dele, e foi para o deserto. Já tinha chegado a hora não apenas de uma manifestação como nas duas primeiras casas construída por homens, mas de uma forma única, a própria encarnação.
Foi quando um pastor pegou um caixote velho de frutas, arrancou a tampa, dobrou as pontas dos pregos para não machucar os animais, tentou arrancar o rótulo da feira que estava na caixa e adaptou como cocheira de seu curral. O mais incrível é que este caixote da madeira Deus aceitou para nascer.
A cena é incrível, o primeiro lugar construído por homens que Deus ficou e se manifestou plenamente ao homem foi em um caixote de madeira, uma cocheira.
O que diria Moisés, Davi ou Salomão ao ver está cena?
Ficariam indignados pela falta de sensibilidade do povo escolhido em deixar o próprio Deus em um lugar tão espúrio, tão simples e feio? Ou pensariam que, se soubessem que Deus aceitaria qualquer coisa, teriam gasto menos tempo e dinheiro nas casas que construíram?
Neste natal, podemos ter estes dois sentimentos ao olhar para Cristo naquela cocheira. Podemos pensar: sou igual ao povo na época de José e Maria, não estou preparado para Deus morar em mim, faço o mínimo para Ele. Ou podemos pensar igual aos grandes líderes judeus, vou fazer o melhor para que, aí sim, Deus venha habitar em mim e eu possa agradá-lo.
Pois nenhum destes dois pensamentos está completo, porque não entenderam o poder de quem veio morar na casa, Jesus Cristo. Não importa um templo gigantesco, uma tenda ou até um caixote de madeira, quem legitima se é a casa de Deus é o próprio Deus quando em sua misericórdia aceita o que oferecemos para Ele e transforma em Sua morada.
cara que texto loko, mano, muito bom cara. detonou nesse.
Ótimo texto! Ah, obrigada pelo coment… preciso escrever +.Abraços.
Olá Marcos!Sou Amanda Seguins! Vim aqui pra dizer que tenho acompanhado suas postagens e tenho sido bastante enriquecida!Quero ainda acrescentar que ontem encaminhei a sua postagem “Natal… Será que vou rezar?” aos meus contatos! Mas no rodapé do email havia toda a identificação do autor e endereço da internet! Espero que não se importe!Atenciosamente,Amanda Seguins
muito bom, muito mesmo=)a palavra de Deus eh sempre boa=pfeliz natal
Nossa, esse texto é mto bom!Marcos, é voce mesmo que escreve? E quem corrige?? Fantastico!!
Grande Marcos, gostei do texto.Alta reflexão.Deus abençoe sua vida e que no ano de 2008 grandes feitos seja realizado pelo Pai na sua vida.Grande abraço,Zilão
karak mano..Uma contextualização perfeita, além de uma aula a parte, quem neste Natal lembrou q não importa o valor da coisas e sim o valor q são empregadas a elas…..foi isso q esse texto me fez refletir…Hj qdo se falam em manjedora sabemos o valor inestimável q teve ao abrigar Jesus, mas se não fosse essa referêrencia seria simplismente um cachotinho.. irmão feliz natal janeiro the secret..é tudo nossso….abração
Muito bacana seu post! O contexto histórico, ênfase espiritual e a analogia do caixote… Muito bom! Me fez lembrar de uma crônica que escrevi no meu blog sobre o nascimento de Jesus.
Bênção sobre tua vida!
Botelho, usei esse texto e fiz uma peça para igreja. E nem pedi sua autorização! Vai ser dia 25!!
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Sem meias palavras, vc é o pastor que eu quero rápido claro e objetivo, com responsabilidade e seriedade na medida um, um reverendo que reverencia Deus e não a sua gravata. Parabéns.